O treinador HENRIQUE PEREIRA, que atualmente é gerente de futebol da rede Next Academy no Brasil, segue em isolamento social aguardando o retorno das atividades normais.

HENRIQUE PEREIRA tem bons trabalhos realizados no futebol mineiro... seu último trabalho em Minas foi como treinador do sub-15 do Uberlândia Esporte Clube em 2014. De lá, seguiu para o futebol Paulista, onde trabalhou nas categorias sub-14, sub-16 e sub-20 do Desportivo Brasil, tendo exercido as funções de Auxiliar Técnico e de Treinador. No sub-20, disputou o Campeonato Paulista Profissional da Segunda divisão e Campeonato Paulista Sub-20 da Segunda Divisão.

O treinador falou conosco sobre sua visão quanto as mudanças realizadas pela FIFA, no que diz respeito ao aumento do número de substituições.

HENRIQUE PEREIRA: “Desde o dia 08/05 a FIFA autorizou que as competições profissionais de futebol masculino contemplem 5 substituições por partida para cada equipe até o fim de 2020. Esta medida foi criada inicialmente para minimizar a perda de performance técnica nos jogos (o que prejudicaria os espetáculos) e amenizar os efeitos do desgaste físico através de um melhor controle de carga de trabalho dos jogadores. Essa medida não foi uma imposição, ou seja, as confederações nacionais têm a liberdade de autorizar ou não essa alteração na regra em seus campeonatos no ano corrente. Felizmente, a CBF anunciou no mesmo dia - acertadamente - que adotaria a medida. Trata-se de bom senso da entidade máxima do nosso futebol diante de tudo que estamos enfrentando. Aliás, acredito que nosso calendário esportivo já faz jus a esse número de substituições por jogo. Pra mim, a CBF deve brigar pela manutenção deste número de substituições na FIFA, de modo definitivo. A pandemia do COVID-19 veio enquanto as equipes já estavam em período competitivo, algumas disputando exclusivamente os estaduais e outras acumulando Copa do Brasil, Libertadores e/ou Sulamericana... Ao que tudo indica, os campeonatos serão retomados em sua reta final com os times voltando após um período superior a 100 dias de inatividade. Times brigando por título ou classificação... times brigando contra rebaixamento... muita coisa envolvida. Com isso, o desgaste físico - que normalmente já é muito grande em decorrência dos jogos - será certamente muito maior em função do destreinamento decorrente do longo período de inatividade (ou pelo menos de práticas menos intensas, se for o caso). Sendo assim, além de otimizarem os processos de treino e o controle de carga, os clubes terão mais um alento com a possibilidade de utilizar estrategicamente um maior número de substituições. Esse número aumentado de substituições, na minha visão, ainda que seja algo paliativo, tem todas as chances de permanência no futebol, uma vez que certamente possibilitará um melhor aproveitamento do elenco, maiores oportunidades e minutos de jogo aos jogadores, além da manutenção de um jogar mais intenso e técnico. Na teoria, vejo apenas aspectos positivos nesta medida e torço muito para que seja mantida”.

Nossos agradecimentos ao treinador HENRIQUE PEREIRA, pela atenção e cordialidade com a página: facebook.com/treinadoresdobrasil/

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