BEBETO STIVAL: FIFA autoriza 5 substituições e treinadores avaliam as mudanças!
O professor Bebeto Stival e as cinco substituiçoes aprovadas pela FIFA.
O Prof. Bebeto Stival / Professor de Educação Física. Trabalhou com futebol de base e universitário no Estados Unidos por 10 anos. Seu último clube no Brasil foi o Santos FC, onde foi Supervisor Geral da Base de dezembro de 2009 a março de 2012. Hoje BEBETO STIVAL é diretor da CBE: Confederação Brasileira de Esporte.
O professor BEBETO STIVAL, falou conosco sua visão sobre as mudanças realizadas pela FIFA, no que diz respeito ao aumento do número de substituições.
BEBETO STIVAL: “A FIFA adotou essa alteração na regra das substituições para atender o retorno das atividades nesse período de pandemia. É sabido que com a paralização das atividades ficou inviável a manutenção dos treinamentos devido ao isolamento e proteção contra a expansão do COVID 19. Antes eram três substituições, passando agora cada equipe podendo realizar cinco substituições. Tudo isso parece uma grande revolução no nosso ortodoxo futebol, onde as regras para serem alteradas precisam de longos estudos para sejam implementadas. O futebol é um jogo dinâmico e suas regras também deveriam ser alteradas para que essa dinâmica pudesse fazer com que esse esporte se tornasse mais atrativo. Já parei para pensar sobre esse número (5) que foi determinado pela FIFA. Porque cinco substituições é a solução para as equipes atenderem não só a demanda de jogos, mas também dar aos jogadores um espaço maior para a readaptação ao retorno às atividades? Será que a FIFA consultou algum departamento de fisiologia para chegar a esse número? Gostaria muito de saber o que pensaram os homens do futebol sobre essa alteração? Se antes da pandemia eram três substituições, então porque não dobrar esse número de trocas, autorizando seis substituições. Saindo agora dos meus questionamentos, vamos voltar à realidade. O que vai facilitar esse aumento de trocas? Certamente dar mais fôlego ao grupo de jogadores e ao técnico, para poder manter uma dinâmica salutar ao desenvolvimento do jogo, e buscar mudanças de comportamento técnico e tático de sua equipe. Estou dentro desse esporte há mais de quarenta anos, e posso afirmar que nunca vi um esporte tão preso às regras quanto o futebol. Para concluir esse meu raciocínio vou deixar aqui a minha opinião sobre o que poderia ser feito. Morei dez anos fora do Brasil (Estados Unidos) trabalhando com futebol de base e universitário, e já nos anos 90 já se jogava por lá com substituições livres, onde o técnico podia aproveitar todos os atletas convocados para aquele jogo, sendo que o jogador podia entrar e sair do mesmo jogo quantas vezes fossem necessárias. E com mais um detalhe, jogador que fosse atendido dentro de campo pela equipe médica teria que sair e ser substituído por questões de segurança, podendo voltar depois de um determinado tempo ao campo de jogo. Portanto, as cinco substituições feitas pela FIFA nesse período de retorno às atividades não foi nenhuma surpresa para mim, pois já poderiam ter sido feitas há muitos anos atrás. O futebol precisa de mais vida para ser mais atrativo”.
Nossos agradecimentos ao professor BEBETO STIVAL, pela atenção e cordialidade de sempre com a página: https://www.facebook.com/treinadoresdobrasil/
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