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Um mercado diferente do início da temporada passada. Experiência, título de Copa do Brasil, estaduais, campanhas históricas. O técnico Sérgio Soares, que aguarda uma proposta interessante para voltar ao mercado, vê o cenário nacional bem mais favorável ao treinador brasileiro e, porque não, em outras praças, até mesmo por onde já atuou, como o Japão - onde trabalhou como atleta e treinador – e a Arábia, defendendo o Al Hilal por dois anos.

 “Me coloco muito bem preparado para qualquer tipo de desafio. O mercado interno parece fechado, mas com a movimentação do Dorival (Júnior) na seleção, o São Paulo buscando um jovem, o Carpini (Thiago), privilegiando o treinador brasileiro, houve uma movimentação interessante. Está absorvendo menos estrangeiros, procuram esses profissionais ainda, mas sem deixar de lado o brasileiro. Este ano começou diferente do ano passado e agora já tem uma mescla”, analisa.

Sérgio Soares reconhece que, mesmo com este olhar para os profissionais do Brasil, estes, como os citados, precisam mais de resultados do que trabalho. “O que sustenta são os resultados. Não é paciência, é resultado. Tivemos novos nomes assumindo grandes clubes, mas passa a ser mais importante as vitórias do que propriamente, num primeiro momento, a performance”, explica.

Campeão da Copa do Brasil como o Santo André, Baiano pelo Bahia, Cearense com o Ceará, vice-campeão Paulista diante do Santos, campanha histórica no São Bernardo dentro do Estadual, Sérgio Soares não consegue sinalizar o motivo de estar fora do início de um trabalho. “Confesso que com a experiência, os títulos conquistados, toda minha trajetória, poderia estar no comando de equipes de Série B, da Série C, que está bem disputada, e da A, com facilidade de transitar em várias divisões e até fora”.

Assim, o treinador usa o momento para estudar novos comportamentos, seja ele pelo futebol do exterior ou até mesmo no futsal. “Recentemente ministrei aula no Sitrefesp, o que é bacana quando está em transição. Sigo observando futebol da Europa, mergulhando cada vez mais em busca de novos conceitos, movimentações, bolas paradas que possam ser novidade, agregando conceitos do futsal, treinos que possam ajudar a romper a compactação defensiva, trabalhar com pouco espaço. Buscar metodologia que possa transformar”.

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